Série segue seu pastiche. Engraçado os atores dizendo suas falas, por dentro tá todo mundo rindo! Quarto filme tentou ser charmoso, enchugou orçamento, chamou Michelle Obama pra bond girl. Não convenceu.
É bom mas poderia é mais fundo. Que drogas ele usava? A filha diz algo como "foi bom com esse documentário redescobrir quem era meu pai. um louco, gênio, junkie?". Faltou contexto da época e sensibilidade para potencializar o rico material de arquivo que os realizadores tinham em mãos.
Walter Salles precisa reinventar-se. Com Linha de Passe ele foi ao limite com sua proposta de combinar cinema novo + wim wenders e uma pitada de antonioni. Não é à toa que On The Road tá difícil de sair. Não sei o que virá desse novo filme mas suspeito que Walter estará se repetindo e idealizando personagens. Ele deveria mergulhar dentro de si como fez seu irmão João em Santiago.
Todo um povo pode ser criador, artista - e este seria o sentido total de uma revolução pela qual minha ação se arrisca até a morte. Mas não faço da minha morte o heroísmo autopunitivo. A revolução, para mim, siginifica a vida e a plenitude da existência é a libertação mental: esta, para os homens mais sensíveis, se expressa pela fantasia. A minha fantasia é o cinema.
O mesmo palco espetáculo de O LUTADOR. Mickey Rourke e Natalie Portman devem flagelar-se antes de entrar em cena. Público sem rosto e juiz de destinos.