analy

17 de jun. de 2010

escritor fantasma x ilha do medo x depois das horas


Não sei se comparar escritor fantasma e ilha do medo esclareça muita coisa. Sim, "são filmes de gênero" (ou quase). "Dois diretores veteranos filmando super bem". Tudo bem. Mas veja lá.
O Scorsese usa sua habilidade técnica para brincar com o cinema de gênero (há ironia), e faz isso para falar da paranóia, da dor da perda. De sentimentos humanos, enfim. O Polanski não tem nada para dizer. O Scorsese tem.

Do que fala o filme do sapeca polonês? Do ex-James Bond que virou primeiro ministro e cometeu crimes de guerra? Ah! Conta outra. Dá para acreditar nas pistas que Mcgregor encontra? No flerte infilel da mulher do ministro? Naquela empregada chinesa? De uniforme...

Se Polanski leva a sério esse seu último filme... Não sei. Quiçás ele sempre foi ruim mesmo. Com excessão talvez de O Bebê de Rosemary e O Inquilino. Lembrei agora... Detesto O Pianista (sem alma) e aquele Oliver Twist (sem pulso).
ps - vi ontem depois das horas, do scorsese. esse é bom demais! mistura de táxi driver com intriga internacional com... ilha do medo.

pps- assoprando a nuvem de arrogância sobre o texto: "não, não vi Chinatown".

10 de jun. de 2010

escritor fantasma



Dava para ser uma ótima comédia. Mas Polanski não encontrou o tom nesse seu último filme. Seguindo um pouco o que os irmãos Coen tem feito ultimamente, o diretor polonês fez uma comédia que brinca com os clichês do gênero do thriller político.




A escolha do elenco funciona. Polanski recrutou o último James Bond Pierce Brosnan para interpretar o último primeiro ministro inglês que é acusado de crimes de guerra. Brosnan usa e abusa da auto paródia. Dá para se divertir com ele. Assim como com Ewan Mcgregor. Ironizando sua costumeira performance de o sonso da história. (vide "star wars", "o sonho de cassandra" e "O golpista do ano").




Polanski fez o seu "tudo pode dar certo": "Galera. É isso mesmo. Estamos no beco sem saída. Só nos resta rir da nossa miséria".




Acho que essa onda de "o festival de cannes está pensando sobre o "terrorismo de estado"" é o maior papo furado! Museu de grandes novidades. Papinnho de imprensa.
ps. veja o pôster acima. a cara desses canastrões. (faltou polanski na imagem - famigerado sapeca e fanfarrão).
pps. é hora de rever Budapeste de Walter Carvalho. E Chico.

2 de jun. de 2010

godard, truffaut e a novelle vague

Texto ilustrado. E os franceses falam demais. Demais.

viajo porque preciso volto porque te amo

Artificioso. Filme de "arte". muito nhé nhé nhé. saí na metade...