
Não é bom o filme do italiano Marco Bechis. Regular, no máximo. O formalismo cênico e a ânsia em ser didático na construção dramática das seqüências comprometem o resultado final. Os próprios índios mato-grossenses interpretam sua história de luta contra fazendeiros pela posse da terra. Mas eles não são atores, o que gera um desconforto quando contracenam com profissionais.
O filme não está à altura do tema. Serras da Desordem, de Andrea Tonacci, para dar um exemplo recente de filme que tratava do mesmo problema indígena, foi muito mais longe como linguagem e tinha também mais contundência.
Um comentário:
Cruel né brother? A Arte vive numa estância muito crua. E algo que não penetra nessa crueza não dá o grude essencial para este instrumento da Arte - O Cinema.
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