analy

8 de jun. de 2008

Um Amor para Toda a Vida

Muito temeroso, fui dar uma chance para o novo filme do ator e diretor britânico Richard Attenborough. Ele é o mesmo diretor de Gandhi, Um Grito de Liberdade e Chaplin. Filmes medianos, não gosto particularmente de nenhum deles. Todos exemplos daquelas biografias padronizadas que Hollywood adora fazer.

Bem, depois de quinze minutos de filme o temor inicial se transformou em um remorso doloroso. Êta, filme ruim! Attenborough costuma exagerar no sentimentalismo, mas neste Um Amor para Toda a Vida ele passou da medida do quanto de melação, frases feitas e música adocicada um espectador pode agüentar numa sessão de cinema. Nem mesmo os veteranos Christopher Plummer e Shirley Maclaine ajudam o filme a não naufragar por completo.

Há muitos filmes em Um Amor para Toda a Vida, pelo menos uns três diferentes. Muitos temas que esse diretor já octogenário - Em agosto ele completa 85 – busca desenvolver sem alcançar nem mesmo a mediocridade. Pelo seu próprio bem, leitor, passe longe deste novelão. Economize seu salário. Nem na tela pequena da tv um horror desses deve se sustentar.

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