analy

10 de jun. de 2010

escritor fantasma



Dava para ser uma ótima comédia. Mas Polanski não encontrou o tom nesse seu último filme. Seguindo um pouco o que os irmãos Coen tem feito ultimamente, o diretor polonês fez uma comédia que brinca com os clichês do gênero do thriller político.




A escolha do elenco funciona. Polanski recrutou o último James Bond Pierce Brosnan para interpretar o último primeiro ministro inglês que é acusado de crimes de guerra. Brosnan usa e abusa da auto paródia. Dá para se divertir com ele. Assim como com Ewan Mcgregor. Ironizando sua costumeira performance de o sonso da história. (vide "star wars", "o sonho de cassandra" e "O golpista do ano").




Polanski fez o seu "tudo pode dar certo": "Galera. É isso mesmo. Estamos no beco sem saída. Só nos resta rir da nossa miséria".




Acho que essa onda de "o festival de cannes está pensando sobre o "terrorismo de estado"" é o maior papo furado! Museu de grandes novidades. Papinnho de imprensa.
ps. veja o pôster acima. a cara desses canastrões. (faltou polanski na imagem - famigerado sapeca e fanfarrão).
pps. é hora de rever Budapeste de Walter Carvalho. E Chico.

5 comentários:

La Vache qui rit disse...

Sou obrigado a discordar radicalmente, Josafá!

Josa disse...

dá uma luz aí então. si vu plê.

Josa disse...

sei que o filme não é comédia. mas há algo errado.

hnrchcrnh disse...

O que tem de errado é a sinopse da Folha falar mais da prisão do polanski que do filme-em-si, é o que eu acho.

La Vache qui rit disse...

Olha, não sei. Pra mim, foi bacana, no sentido bem clássico-e-puxa,ah,-a-história. E é o filme gêmeo do Ilha do Medo, mas...melhor...só que, ok, "menos ousado", mais perú, talvez.

O que tem de errado talvez seja justamente ser tão encaixadinho.