
Após dezesseis longas metragens, já era hora de Bruno Barreto ter aprendido a fazer cinema. Este seu último filme mais parece a estréia de um novato atrás das câmeras. Com um roteiro esquemático, previsível, e com uma montagem irritantemente linear, talvez somente do protagonista possa se extrair algum adjetivo positivo. Temas como maternidade, mídia e criminalidade aparecem aqui e ali, mas são tratados de maneira rasa e pouco convincente.
Muitos são os equívocos de Última Parada 174. Erros conceituais que vem desde a gênese do projeto. Porém o cineasta peca principalmente pelo excesso de piedade ao contar a história do garoto Sandro, assassinado por policiais após seqüestro de ônibus no Rio de Janeiro. Piedade tacanha, Sr. Barreto, não serve para nada!
2 comentários:
Como não assisti o filme, pouco posso concordar ou descodar, mas mesmo assim abrigado pela dica!
"oldneo"
nossa, sabe que até deu vontade de ver o filme só pra ver em que concordo com vc. bom, desses que vc cita, só vi Cidade de Deus. Faz tempo, mas acho que gostei...
bjos
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