analy

7 de nov. de 2008

Última Parada 174

Não há razão para o novo filme de Bruno Barreto existir. Após obras nacionais como Pixote, Cidade de Deus e do documentário Ônibus 174, Última Parada nada contribui para a história de nosso cinema ou para o debate social do país. Uma verdadeira nulidade cinematográfica.

Após dezesseis longas metragens, já era hora de Bruno Barreto ter aprendido a fazer cinema. Este seu último filme mais parece a estréia de um novato atrás das câmeras. Com um roteiro esquemático, previsível, e com uma montagem irritantemente linear, talvez somente do protagonista possa se extrair algum adjetivo positivo. Temas como maternidade, mídia e criminalidade aparecem aqui e ali, mas são tratados de maneira rasa e pouco convincente.

Muitos são os equívocos de Última Parada 174. Erros conceituais que vem desde a gênese do projeto. Porém o cineasta peca principalmente pelo excesso de piedade ao contar a história do garoto Sandro, assassinado por policiais após seqüestro de ônibus no Rio de Janeiro. Piedade tacanha, Sr. Barreto, não serve para nada!

2 comentários:

Anônimo disse...

Como não assisti o filme, pouco posso concordar ou descodar, mas mesmo assim abrigado pela dica!

"oldneo"

Unknown disse...

nossa, sabe que até deu vontade de ver o filme só pra ver em que concordo com vc. bom, desses que vc cita, só vi Cidade de Deus. Faz tempo, mas acho que gostei...
bjos