analy

14 de jul. de 2007

Mais Estranho que a Ficção

No começo do ano fiz uma viagem pela América do Sul e acabei perdendo alguns filmes que queria muito ver na tela grande. Estou tentando ir em busca do tempo perdido pelo DVD. Tenho visto muita coisa e vi nesses dias Mais estranho que a ficção.

É o que costuma acontecer. Quando gosto de um filme tento acompanhar os filmes que o diretor faz posteriormente e, quando possível, vou atrás dos filmes que ele fez no passado.

O diretor em questão é Marc Foster. Me emocionei com o seu Em busca da Terra do Nunca, com Jonny Depp . Toda aquela elegia ao poder da fantasia e do sonho refletida através do autor de Peter Pan me pareceu de grande sensibilidade.

Foster é o diretor de Mais estranho que a ficção, e confesso que esperava bem mais de seu novo filme. A idéia é até que interessante: Um funcionário da receita federal certo dia ouve uma voz feminina narrando seus atos. E descobre que, na verdade, a voz é da autora do livro em que ele é o personagem principal.


Harold Crick (Will Ferrel): Ouvindo vozes que narram seu cotidiano.
Ao saber que seu monótono cotidiano está traçado para a morte inevitável, Harold Crick (Will Ferrel) decide mudar de vida. Nada de novo no front para um filme made in Hollywood...
Os atores se esforçam, mas o filme não decola. Só li textos elogiosos ao Mais estranho... , críticas ressaltaram sua originalidade e seu humor refinado, mas falta humanidade e leveza num filme que acabou ficando muito cerebral. O comediante Will Ferrel mostra-se um ator dramático excelente, porém não há química alguma com seu par romântico.

Um exercício de metalinguagem muito mais interessante, senão brilhante, é Adaptação de Spike Jonze com roteiro de Charlie Kaufman.

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