Em tempos de Shreks, Piratas do Caribe e Tranformers, é imprescindível procurar um filme nos cinemas com que se possa realizar uma “reeducação do olhar”.
Explico. O cinemão americano é de uma velocidade tal que ao espectador não sobra tempo algum para “acrescentar” algo à imagem, ou à cena. Tudo é explicado, mastigado. Dramas e emoções pré-fabricadas para assimilação passiva do público. Um tipo de cinema que acaba por viciar nosso olhar, deixando-o mais preguiçoso, insensível e, em casos mais graves, realmente anestesiado.
Para tratamentos de reeducação da sensibilidade, portanto, sugiro Medos Privados em Lugares Públicos, filme ainda em cartaz, e pelo o que li fazendo uma boa carreira no circuito alternativo.
Explico. O cinemão americano é de uma velocidade tal que ao espectador não sobra tempo algum para “acrescentar” algo à imagem, ou à cena. Tudo é explicado, mastigado. Dramas e emoções pré-fabricadas para assimilação passiva do público. Um tipo de cinema que acaba por viciar nosso olhar, deixando-o mais preguiçoso, insensível e, em casos mais graves, realmente anestesiado.
Para tratamentos de reeducação da sensibilidade, portanto, sugiro Medos Privados em Lugares Públicos, filme ainda em cartaz, e pelo o que li fazendo uma boa carreira no circuito alternativo.
Com mais de oitenta anos o diretor Alain Resnais continua na ativa. Esse seu último filme ganhou o prêmio de direção no último festival de Berlim.
No inverno de Paris, diversos personagens vivem a procura de afeto, de algum alento em suas vidas. Da singeleza das histórias até a sutiliza das interpretações. Tudo coopera para que Medos Privados... nos ajude a relembrar o que é realmente belo ver dentro de uma sala escura. Uma experiência gratificante. Obrigado, Resnais.
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