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21 de out. de 2007

Piaf - Um Hino ao Amor

Piaf, antes de tudo, é o ingresso para uma forte experiência emocional. Beira o dilacerante acompanhar uma vida que tanto oscilou entre a euforia e a depressão.

Mas, um pouco diferente do que tanto se escreveu sobre o filme. Não acho que só Marion Cotillard, atriz que encarna o papel de maneira sublime, deva levar o crédito para o sucesso do filme.

Piaf, tem uma direção muito menos convencional do que parece. Olivier Dahan usa diversos planos – seqüência de maneira extraordinária. É um filme muito bem pensado e construído.

A cena em que Edith acompanha a luta de boxe de seu amado, o lutador Marcel, é um primor na utilização da música e da montagem. Utilizando recursos cinematográficos, que vão além da performance da atriz, o público pode compartilhar a enorme paixão de Edith. Paixão levada de maneira visceral à suas canções. Um belo filme.

2 comentários:

Anônimo disse...

Fa,
Adorei a Piaf...entrei na sala tentando lembrar da atriz que a interpretava- mas só vi a Piaf.....de primeira a atuação da atriz.
O filme todo é muito bom, só que para apimentar diria que para um melhor "timing" eu tiraria 10 minutos dele.....
não sei se vc teve esta sensação ...algumas vezes parecia que o filme escorregava na tela...
vale conferir.
se cuida
bjs
tuta veloso

Josa disse...

oi tuta!

Com certeza há algumas "barrigas" no filme. O que não acho que comprometa muito o filme, não.

Ontem mesmo o crítico Luiz Zanin do Estado escreveu que "Piaf" pode não ser a oitava maravilha do mundo, mas que emociona, ah emociona...

grande abraço!

ps: Sexta agora estréia "Jogo de Cena" do Coutinho. Imperdível!